Sempre que possível troque idéias, elas esclarecem, acrescentam, ajudam, evoluem… ainda que você não precise, servirão para o outro.” Ditado Chinês.

domingo, 18 de outubro de 2015

Festa do dia das Crianças






Nem todo mundo brinca assim!




SEQUÊNCIA DIDÁTICA –Nem todo mundo brinca assim
Turma: 2º ano 

Objetivos:
Conscientiza-los sobre a importância do respeito à diferença e a diversidade cultural. Desenvolver e estimular a fala, leitura e a escrita.

Área do conhecimento: Português
Conteúdos: leitura, ordem alfabética, sílabas, números de letras, gênero textual instrucional (Regras das brincadeiras e jogos, Receitas)

Tempo estimado: 5 dias

Direitos de aprendizagem:

ESCRITA
Conhecer a ordem alfabética e seus usos em diferentes gêneros;
Segmentar oralmente as sílabas de palavras e comparar palavras quanto ao tamanho.
Dominar a correspondência entre letras ou grupos e seu valor sonoro, de modo a escrever palavras e textos.
LEITURA
Antecipar sentidos e ativar conhecimentos prévios relativos aos textos a serem lidos pelo professor ou pelas crianças;
Reconhecer finalidades de textos lidos pelo professor ou pelas crianças;

Realizar inferências em textos de diferentes gêneros e temáticas, lidos com autonomia;
Relacionar textos verbais e não verbais, construindo sentidos;
Compreender textos lidos por outras pessoas, de diferentes gêneros e com diferentes propósitos;
Ler em voz alta com fluência, em diferentes situações.


Desenvolvimento


1º DIA

Inicialmente realizei a exploração oral da capa do livro “Nem todo mundo brinca assim, após a leitura dando continuidade abri uma roda de conversa para questionamentos tipo:
-Vocês já viajaram?
-Como era as pessoas, as roupas, o jeito de falar, comida, desse lugar?
-E as brincadeiras?
Em seguida expliquei que em cada lugar diferente tem cultura diferente, perguntei se eles sabiam o que era cultura e mesmo já tendo explicado em aulas anteriores para eles, os alunos não souberam explicar o que era. Falei   são costumes e todos os hábitos e adquiridos pelo homem não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade como membro dela que é. Exemplifiquei usando os índios que tem a cultura de andarem nus, que é diferente da gente. Existem brincadeiras e brinquedos que hoje conhecemos por passar de geração em geração. Quem conhece alguma brincadeira que sua avó brincava quando ela era criança e ensinaram para vocês e vocês brincam? Boca de Forno gritou uma aluna, Bolinha de gude falou outro, foi meu avô que me ensinou tia. Isso é cultura falei. O pai do seu avô contou para ele, ele contou para seus filhos e até para os seus netos, passou de um para outro até chegar até você.
Tia trouxe um jogo de cultura africana para vocês conhecerem e brincarem. O jogo do Anel Africano. No segundo momento foi realizado o jogo, onde todos participaram. Terminado a brincadeira perguntei se eles já conheciam esse jogo? Ninguém conhecia.

2º Dia

Apresentei um cartaz com o poema "Cabra-cega", das autoras Mércia Maria Leitão e Neide Duarte. Fizemos a leitura do mesmo coletivamente depois feito por mim. No poema as autoras, explicam como brincar de cabra-cega. E assim o gênero instrucional as regras dessa brincadeira foi apresentado para os alunos em forma de poema.
Explique aos alunos que esse tipo de texto é chamado instrucional e tem como finalidade do ensinar, orientar sobre algo. Essa é a intenção: ensinar aqueles que não sabem jogar um jogo ou brincadeira.
Perguntei para eles se eles sabiam ensinar as regras do jogo do Anel Africano que na aula anterior brincamos. Todos responderam que sim.  A proposta foi escrever coletivamente as regras do jogo. Antes de iniciarem a escrita, expliquei sobre as características do gênero colocando os itens na lousa por exemplo, NUMERO DE PARTICIPANTES, OBJETIVO, MATERIAIS, COMO JOGAR. Na sequência foi feito o texto coletivo depois da leitura de revisão para que o texto ficasse claro e bem escrito, evitando repetições de palavras e esclarecendo todas as etapas do jogo. Os alunos copiaram este texto para que tenham como modelo para suas próximas produções. Por fim foi realizado a brincadeira na sala da cabra cega. 

3º DIA

Para colocar em ação os conhecimentos adquiridos, na aula anterior dividi a turma em grupos, levei algumas imagens de brincadeiras conhecidas por eles e distribui uma para cada grupo e a atividade foi escrever as regras da brincadeira de cada imagem entregue. Terminada a atividade cada grupo leu sua regra. E em uma conversa falei sobre de que parte do Brasil tinha surgido cada brincadeira.

4º DIA
Li o livro Nem todo mundo brinca assim novamente, enfocando as diferenças das características físicas e roupas das pessoas. Levei o jogo” QUEM SOU EU”? Li a regra do jogo, lembrando a eles do que estudamos na aula anterior. Nesse jogo o vencedor é aquele que identifica através de característica física o personagem do outro. Em seguida entreguei desenhos para colorir de crianças de outras nacionalidades que foi distribuída entre os alunos, depois cada criança mostrava seu desenho e dizia de que país era. Montamos um mural com esses desenhos, o mesmo está sendo utilizado como tema gerador dessa quinzena. Para terminar, atividade na lousa com os nomes dos países que trabalhamos números de sílabas, números de letras e ordem alfabética.

5º DIA

Iniciei a aula perguntando quem come feijão com arroz? Responderam no coro só, EU! Falei: O feijão com arroz é um alimento básico para o brasileiro e está presente em quase todas as mesas do País.
O Brasil é um país recheado de comidas típicas. Vocês sabem o que é comida típica? Como já esperava eles não sabiam. Expliquei: Comida típica é uma comida tradicional de alguma região ou países. Em toda boa festa junina existem comidas típicas saborosas que deixam qualquer um com água na boca. Entre os vários pratos deliciosos existentes podemos citar os seguintes: canjica, pipoca, pamonha, Qual mais? bolo de milho, milho cozido eles falaram. Como já foi trabalhado o gênero receita na sala e feita uma das receitas por eles em sala. Disse a eles que iria colocar na lousa uma receita diferente, mas as características do gênero era a mesma. Coloquei na lousa uma receita para acabar com o racismo e preconceito.
Bolo Contra o Preconceito
Ingredientes:
3 xícaras(chá) de consideração
4 colheres (sopa) de amor
5 dúzias de compreensão
respeito e afeto a gosto
 Modo de fazer  
 Bata no liquidificador da vida todos os ingredientes, e despeje tudo na bandeja do valor, coloque para assar no forno da esperança. Quando estiver assado faça a cobertura com compreensão, respeito e afeto a gosto.

Na sequência foi lida a receita coletivamente e conversamos sobre a atitude de cada ingrediente. Sugeri para que em dupla eles elaborarem uma receita O suco da amizade que iriamos fazer esse suco em sala. Feito por eles, cada grupo leu sua receita, coloquei os ingredientes de todas as receitas na lousa e em fichas. E para terminar colocamos as fichas dos nomes dos ingredientes no liquidificador, falei que iria bater na cozinha e trazer o suco. Ao voltar foi um alvoroço só. Cada aluno ia servindo ao seu colega. Teve até brinde da amizade. Ao final dessa aula, os alunos avançaram no processo de compreensão e de escrita do gênero textual receita.